A Polícia Penal do Paraná (PPPR) presta homenagem a Kira, a primeira cadela a integrar a atuação com cães da instituição, que faleceu nesta quarta-feira (25), após sete anos de serviço prestado ao sistema penitenciário estadual.

Da raça Pastor Belga Malinois, Kira ingressou na corporação em 2016 e foi responsável por inaugurar a atuação com cães na Polícia Penal. Seu trabalho foi essencial para a estruturação do canil e para o desenvolvimento das atividades de apoio tático e de segurança com o uso de cães treinados.

Durante sua trajetória, ela atuou junto ao Setor de Operações Especiais (SOE), participando de diversas missões de revista e segurança, além de representar a Polícia Penal em ações sociais em escolas e eventos comunitários. Ela também foi a primeira matriarca do plantel da instituição, sendo mãe de três cães que seguiram em serviço: Aron, Hércules e Kratos.

Em 2023, Kira se aposentou e passou a viver sob os cuidados do seu condutor, o policial penal Jackson Prestes, com quem construiu um vínculo de confiança e parceria ao longo dos anos de serviço.

“As operações com cães, que iniciaram no Setor de Operações Especiais, reforçam o compromisso da Polícia Penal com a modernização de suas estratégias operacionais. A história da Kira permanece como referência e inspiração dentro da corporação, simbolizando o início de uma trajetória que vem crescendo, cada vez mais, em estrutura e capacidade de resposta. Como condutora do Luke, que se tornou mascote da instituição, é uma honra ver esse trabalho se fortalecer e deixar um legado concreto para as próximas gerações de cães e condutores”, afirma Barbara Nunes, policial penal com atuação na área.

A atuação com cães na Polícia Penal envolve atividades como detecção de drogas e celulares, apoio a operações integradas com outras forças de segurança e ações educativas e preventivas. O vínculo entre cão e condutor, baseado em confiança e treinamento constante, é parte essencial da efetividade desse trabalho.

A despedida de Kira aconteceu durante o velório, nesta tarde (25), e seu corpo foi cremado em sequência. A sua história representa o início de uma etapa na segurança penitenciária do Paraná e permanece como símbolo de dedicação, pioneirismo e serviço à sociedade.