Com mais de 10 mil entrevistas realizadas, a Pesquisa de Segurança Pública Paraná 2025 avança para a reta final dos trabalhos. O total de domicílios em que foram aplicados questionários sobre a percepção dos paranaenses em relação à segurança pública representa 85% das 12 mil entrevistas programadas em 87 municípios paranaenses. Esta é a maior pesquisa da área já realizada no estado, uma oportunidade de a população participar ativamente da construção de políticas públicas voltadas para suas comunidades.

Iniciada em agosto, a pesquisa liderada pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística (Cape) da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) aborda a sensação de como os cidadãos vêm a de segurança sem seus bairros e cidades a partir de perguntas diretas, como se eles já foram vítimas de assalto ou outro tipo de violência. O levantamento busca identificar ainda se os crimes foram comunicados às autoridades policiais e, no caso de não terem sido, quais foram os motivos para tal.

Desta forma, a Sesp pretende identificar as características de cada localidade e elaborar políticas de segurança específicas, além de orientar ações estratégicas e campanhas de prevenção eficientes. “Cada região tem suas particularidades, pontos que é preciso compreender para dar sempre a melhor resposta à população”, afirma o coordenador do Cape, coronel Cláudio Todisco. Nesta semana os pesquisadores passam pelos municípios de Irati, Cambará, Bandeirantes e Cornélio Procópio. 

PESQUISA - Todos os entrevistadores estão identificados com coletes da SESP na cor azul, documentos  e crachás com QR Codes para verificação de suas credenciais. Antes de iniciar os trabalhos de campo as equipes de entrevista se apresentam às sedes da Polícia Militar (PMPR) dos municípios. Só então passam a visitar os domicílios, que foram definidos por critérios científicos. 

O projeto é liderado pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística (CAPE) da Sesp com coordenação do Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais. Mais informações sobre a identificação dos entrevistadores e o andamento da pesquisa podem ser conferidas neste LINK.