A troca de conhecimentos e habilidades entre instituições de segurança é uma importante ferramenta para fomentar a preparação e qualidade operacional em suas áreas de atuação. A constância nos treinamentos garante maior agilidade, perícia e eficiência, facilitando o sucesso das atividades nas demandas do dia-a-dia. Visando isso, um aprimoramento de conhecimentos e troca de experiências foi realizada nesta segunda-feira (5) entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Londrina. Este intercâmbio de treinamentos é comum entre as forças de segurança.

Sete agentes que fazem parte do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da PRF, da subseção de Londrina, participaram de um treinamento de uso de espingarda calibre 12, sob instrução do policial penal Danilo Martinelli. A ação foi realizada no Centro de Treinamento Thiago Borges, localizado na base do Setor de Operações Especiais (SOE) da Polícia Penal.

“Essa integração de conhecimento entre Polícia Penal do Paraná e PRF fortalece muito as forças de segurança pública, todas tem a ganhar. Hoje temos membros de nossos setores de operações especiais, de escolta prisional, de guarda de muralhas, tendo a oportunidade de participar de cursos para outras forças. É um momento que deve ser referendado, comemorado, pois é uma construção que levou tempo, que juntou muito esforço, que reuniu força política, atenção do Governo e da Secretaria de Estado de Segurança Pública e que vem transformando a Polícia Penal do Paraná”, disse o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini.

Policial penal há nove anos, Danilo Martinelli destaca a importância de realizar treinamentos constantes, sobretudo no uso de armas. “As habilidades com armas de fogo são perecíveis e necessitam ser manuteníveis frequentemente para poder ter o melhor desempenho possível”, afirma. O conhecimento repassado por ele aos policiais rodoviários federais referem-se ao manuseio, técnicas de recarga e solução de panes no equipamento.

O policial rodoviário federal Paulo Henrique Menegon salienta a importância de atividades como esta: “Treinamento é importante para o policial para as questões operacionais, pois é através da prática que se obtém qualificação para o desempenho. Temos o SOE da Polícia Penal como referência para operação com espingarda calibre 12, por isso buscamos este treinamento para capacitação, melhoria da habilidade para execução do manuseio e da segurança para nossas atividades diárias como policiais rodoviários”. 

O SOE atua como grupo de intervenção prisional, sendo a principal frente em situações de crises e operações de alto risco dentro de unidades penais, como penitenciárias e cadeias públicas do Estado. Dele fazem parte agentes de segurança que possuem capacitações específicas como intervenção tático-prisional, uso de armas não letais – munição de impacto controlado e dispositivo elétrico incapacitante. O grupo também pode auxiliar na manutenção da disciplina nas unidades, garantir a segurança das Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) e dos servidores, além de desempenhar atividades administrativas.