Encontro sobre Autismo reúne mais de cem pessoas no auditório da Sesp 25/04/2024 - 15:25

A Secretária de Estado da Segurança Pública (Sesp) promoveu, na manhã desta quinta-feira (25), um encontro para falar sobre Autismo. O evento reuniu 120 pessoas e contou com a presença de especialistas no assunto, servidores da rede pública estadual, municipal, pedagogos, profissionais da saúde, pais e autoridades.

Com o tema “Autismo e Inclusão na Segurança Pública”, a abordagem teve a iniciativa dos policiais penais do Paraná e contou com o apoio da Secretaria de Segurança Pública. O evento contou com a presença dos palestrantes Rafael de Lima Jaime e Katiane Matos.

O secretário, Hudson Leôncio Teixeira, ressalta a importância das apresentações e esclarecimentos para todos. “Acreditamos na necessidade do tema, ele não pode ser debatido só aqui, mas por onde a gente for, para defender as pessoas que foram diagnosticadas com autismo. Estas pessoas devem e têm o direito de viver e conviver na mesma sociedade em que todos nós vivemos. Vamos continuar lutando pelo autismo, não só do Paraná, mas onde estiver uma pessoa com o diagnóstico pela medicina”, pontuou.

A policial civil Juliana Moschetta, que tem 24 anos de profissão e é mãe de um adolescente autista de 12 anos de idade, destaca o valor do encontro na Secretaria de Segurança Pública. “Hoje fiz questão de fazer parte deste seminário e prestar a atenção em cada detalhe apresentado e falado nesta palestra. Quero agradecer nosso secretário por esta iniciativa do Seminário, que fiz questão de vir de Paranaguá para acompanhar. Ao longo destes anos de servidora pública eu vejo que realmente tem alguém lutando por esta causa”.

O encontro proporcionou um entendimento profundo das complexidades e desafios enfrentados por famílias que lidam com o autismo no dia a dia. 

A deputada estadual Flávia Francischini ressaltou que o número de pessoas que participam das palestras está aumentando a cada dia que passa. “Quanto tem aumentado a frequência, nestas palestras, de pessoas que não têm nenhum familiar autista, mas que estão ali porque, como sociedade civil, se sentem cidadãos que têm esta responsabilidade de amor ao próximo, de aprender a entender e reconhecer um autista no dia a dia, na rua, no mercado ou na farmácia, e aprender a incluir. Isto me deixa mais feliz ainda, até por ser mãe de uma criança autista”, finalizou.

AUTISMO – Segundo o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

 

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