A Polícia Penal do Paraná (PPPR), com base em novas ferramentas e tecnologias para a segurança pública, juntamente outras forças de segurança municipais, estaduais e federais participaram na última sexta-feira (28), em Foz do Iguaçu, de uma Prova de Conceito e demonstração de novas tecnologias e equipamentos, em especial de aeronaves operacionais não tripuladas conhecidos como drones.

O evento foi organizado pela Receita Federal, com o apoio do Departamento de Polícia Penal do Paraná, do Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal e da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu.

De acordo com o diretor adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, é de extrema importância ter uma equipe especializada na operação de aeronaves não tripuladas, como é o caso do Grupo de Operações Aéreas Penitenciárias (GOAP), da PPPR.

“O GOAP trabalha com instruções dentro da nossa escola de formação, prestando apoio também a outras forças quando solicitado, além de trabalhar com tecnologia da aeronave remotamente pilotada. Nós temos hoje no Paraná nove regionais administrativas, cada uma delas com seus estabelecimentos penitenciários e cadeias públicas. Ao todo, no Estado, já atingimos o número de 121 estabelecimentos penais e todas as regiões possuem apoio de monitoramento aéreo, o que elevou muito a segurança, pois os drones acompanham todo o perímetro da unidade. Sem dúvida, a presença deste grupo na PPPR e dos equipamentos que são operados por ele faz toda a diferença na elevação dos níveis de segurança de um estabelecimento penal”, disse.

Durante o evento foram apresentados aos policiais, as novas aeronaves disponíveis no mercado, bem como os novos equipamentos embarcados, como as câmeras termográficas que são capazes de realizar imagens com grande nitidez em ambientes de baixíssima luminosidade.

O evento teve o apoio organizacional do policial penal Cristiano Aparecido de Sousa, pertencente ao Setor de Operações Especiais e responsável pelo GOAP de Foz do Iguaçu. Para Cristiano: “O trabalho com aeronaves não tripuladas exige perícia, conhecimento técnico e sistemático quanto ao funcionamento dos dispositivos e os limites traçados pela legislação quanto ao seu uso. Estar a par das novas tecnologias disponíveis no mercado é de suma importância para a constante atualização do policial em relação à tecnologia, e do Departamento em relação à aquisição futura das mesmas”, disse.

Além da apresentação das novas tecnologias, houve uma grande interação entre as forças de segurança citadas. A troca de experiências, conhecimento técnico e operacional vão agregar à segurança pública e à sociedade, conforme afirma o coordenador regional Cássio Rodrigo Pompeo: “A segurança pública só tem a ganhar com o uso de novas tecnologias e ferramentas. E ficamos muito felizes que esse evento tenha sido realizado na casa da Polícia Penal, bem como ter sido organizado por um Policial Penal”, destaca.

Além da troca de experiências entre as forças de segurança e o contato com as novas tecnologias no setor, o evento é uma oportunidade para que as forças policiais se atualizem em relação ao que existe no mercado e adquiram futuramente tais equipamentos.

PRESENÇA - Também participaram do evento representantes da Polícia Penal, Polícia Militar, Departamentos de Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Itaipu Binacional e Receita Federal.