A Polícia Penal do Paraná (PPPR) formou 140 policiais no curso de Habilitação em Pistola Calibre .40. O curso foi ministrado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) em todas as nove regionais administrativas do Estado. A última turma concluiu a formação nesta quarta-feira (20).

O aperfeiçoamento visa treinar o servidor em noções de armamento e tiro, orientar sobre conhecimentos e técnicas de defesa pessoal e/ou de terceiros, instruir sobre o uso legal do equipamento, assim como a forma correta de armazenamento, com o objetivo de habilitar os policiais a operar de forma segura e satisfatória o armamento funcional fornecido pela instituição. Em 2023, a Espen já formou 14 turmas.

Para ingressar no curso, os servidores apresentaram laudo individual com avaliação psicológica. A capacitação teve início com conteúdo teórico e o conteúdo prático só foi aplicado após aprovação em teste sobre os conteúdos ensinados. Junto às aulas práticas, os policiais passaram por teste de aptidão de tiro.

Após a aprovação em todas as etapas do curso, os policiais receberam o porte de arma por meio de cautela (documento de registro do porte de arma institucional).

O diretor da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) da PPPR, Rodrigo Fávaro, explica que o armamento funcional é utilizado pelo servidor em duas formas. A primeira é a forma velada para proteção individual e a segunda é a forma ostensiva para operações de segurança.

“Em todas as formas, o policial deve usar o armamento de forma extremamente profissional. Na forma velada, para não gerar constrangimento, ele deve saber usar a arma apenas no momento necessário e com resguardo jurídico. Na forma ostensiva, ele deve manusear o equipamento da forma correta e cautelosa. Para isso, o policial precisa de todo o conhecimento balístico que ofertamos através do curso que contempla parte prática, teórica e jurídica”, disse.

O instrutor do curso e policial penal, Rafael Pereira, esclarece que a capacitação envolve todos os conhecimentos necessários para o uso do porte de arma de fogo institucional, que são fundamentos mínimos para o armamento.

“O curso dura três dias e é obrigatório para todo policial que tem o interesse de ter uma arma cautelada pelo Estado. O profissional que passa em todas as etapas sai com a habilitação e o armamento fornecido pela Polícia Penal do Paraná”, explica.

O aluno Nelson Martins de Proença Netto, policial penal há 17 anos, passou pela formação que já existe desde 2019. “Fico muito grato pela participação nesse curso que é tão importante na nossa carreira, pois é pré-requisito para o Curso de Transição para Operações da Polícia Penal. O curso já habilitou diversos profissionais e habilitará nos próximos anos novas turmas que estão assumindo as atuais demandas do departamento, trazendo mais segurança à população”, ressaltou.