Uma parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) levou curso de auxiliar de eletricidade predial para custodiados na Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança (PCE-US), localizada no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. As 21 pessoas privadas de liberdade (PPL) que vão participar da qualificação profissional terão carga horária de 160 horas. A aula inaugural do curso foi na última quinta-feira (14).

“Trabalhos de capacitação profissional promovidos em nossas unidades têm grande importância, pois são capazes de abrir portas ao custodiado, transformando-os em pessoas produtivas, capazes de garantir o sustento próprio e de seus familiares”, afirma o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini.

Os professores e orientadores pedagógicos do Senai conheceram os espaços disponíveis para as aulas práticas e entregaram aos cursistas jalecos, blocos de anotação, lápis e materiais impressos com as orientações do curso. O Senai oferta cursos no Sistema Prisional do estado desde 2012, oportunizando às pessoas privadas de liberdade, maiores possibilidades de formação profissional.

“Esta é uma parceria que vem engrandecer o trabalho desenvolvido nesta unidade, proporcionando qualificação profissional àqueles que desejam seguir por outro caminho ao término do cumprimento da pena. Esperamos poder ampliar essa parceria ao longo do ano de 2024”, destaca o vice-diretor da PCE-US, Wilson Vieira.

O curso será dividido entre aulas teóricas e práticas, na modalidade presencial. Entre os módulos do curso estão fundamentos em eletricidade, riscos e medidas de controle em eletricidade, simbologias aplicadas aos circuitos elétricos prediais e instalações elétricas residenciais. O curso também prevê uma formação cidadã, no qual são abordados temas como saúde e segurança no trabalho, relações interpessoais, meio ambiente, além de ética e cidadania. As aulas seguem até abril de 2024.

“Esta é mais uma ação conjunta que objetiva, por meio da educação, possibilitar aos custodiados uma qualificação profissional na expectativa de que, com isso, possam ser melhor inseridos ao mercado de trabalho após o término do cumprimento de suas penas”, finaliza a pedagoga Rosemeiry Mostachio.