O trabalho de inteligência da Polícia Penal do Paraná foi destacado como referência de boas práticas durante o 1º Seminário Interagências de Inteligência, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O evento, realizado na última semana, reúne integrantes das forças de segurança pública e segurança penitenciária do país, ocorreu em Presidente Prudente, em São Paulo, e contou com representantes de 13 estados.

“É de suma importância essa troca de informação e conhecimento dos profissionais de inteligência, isso proporciona uma confiança nos relatórios e no crescimento efetivo das práticas de segurança e tratamento penal do sistema prisional do Paraná”, ressaltou o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto.

O Secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, acredita que o caminho mais rápido para a redução da violência é por meio da integração das forças de segurança. “A Senappen, articulada com a Senasp, está investindo de forma efetiva nessa integração como forma de otimizar recursos. Nosso intuito é fortalecer a troca de informações e fomentar o estabelecimento de uma rede de comunicação eficiente, tanto no policiamento nas ruas, quanto nas operações penitenciárias para, com isso, aprimorar a produção de conteúdo de inteligência que resultará em mais segurança para a população brasileira”, destacou.

Já o diretor de Inteligência Penitenciária, Abel Barradas, comentou que o Paraná vem fazendo um trabalho de inteligência brilhante nos últimos cinco anos, com uma evolução de controle das unidades e também de assistências prisionais. “Nada melhor do que evoluir no cumprimento da execução penal tendo um trabalho de inteligência eficaz, aprimorado e aguçado, como o Paraná. A inteligência da Polícia Penal paranaense já está num patamar muito similar do trabalho do sistema penitenciário federal, se tornando uma referência nacional no controle de informações e auxílio em todos os Estados contra o crime organizado”, afirmou.

Toda a organização do seminário foi feita pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com o objetivo de promover a integração dos serviços de inteligência e discutir ações de combate ao crime organizado.