Autoridades penitenciárias do Rio Grande do Norte conhecem boas práticas de trabalho prisional no Paraná 05/10/2023 - 15:16

Uma comitiva do Rio Grande do Norte visitou o sistema prisional do Paraná para conhecer as principais unidades de trabalho do Estado. O encontro tem o objetivo de trocar experiências em relação à mão de obra e qualificação profissional de reclusos como forma de ressocialização.

O grupo foi em duas unidades masculinas, a Unidade de Progressão de Ponta Grossa (UPPG) e a Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE - UP), e uma unidade feminina, o Centro de Integração Social (CIS). Todas elas admitem pessoas privadas de liberdade que se encaixam nos padrões estabelecidos, com bom comportamento carcerário e em fase final de cumprimento de pena.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, explica que o modelo de tratamento penal implementado nas Unidades de Progressão têm o objetivo de ofertar uma custódia mais humanizada e digna, com foco no trabalho e estudo, gerando um impacto positivo na segurança pública. “Devido ao direcionamento e autonomia que o Governo do Estado do Paraná tem dado a Polícia Penal, o sistema prisional paranaense se desenvolve a cada dia e se tornou exemplo para o Brasil. A prova disso é que temos recebido comitivas de diferentes estados da federação para conhecer o nosso sistema e nossas experiências de sucesso para multiplicar em suas regiões”, destaca.

A coordenadora da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Roberiana Bezerra, comenta que o grupo ficou encantado com o sistema prisional do Paraná: “Primeiramente, o que nos encantou foi a estrutura das unidades de progressão e depois que você adentra o estabelecimento e enxerga todo o tratamento dado aos reclusos, a organização, a segurança, o modo como a oferta de trabalho é realizada nos canteiros de trabalho e, principalmente, o cuidado com a restauração da cidadania digna das pessoas privadas de liberdade. Não consigo nem expressar em palavras o quanto nossa visita foi importante para podermos ter bons exemplos para avançar com a oferta de trabalho prisional do Rio Grande do Norte”.

O diretor da Cadeia Pública de Natal, Peterson Araújo, compartilha que viu o quanto a estrutura bem adaptada para as atividades laborais, educacionais, religiosas e demais assistências contribuem diretamente para a execução desta boa prática de forma segura e humanizada.

“Pudemos perceber o quanto torna-se notório a atuação em conjunto do Estado do Paraná, das empresas financiadoras do trabalho dos reclusos e da atuação dos policiais penais, que reflete visivelmente na finalidade ressocializadora. A dignidade da pessoa humana é respeitada em todos os sentidos, tanto para os policiais quanto para os privados de liberdade. A sociedade agradece”, afirma.

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