Apenadas da Cadeia Pública Feminina de Goioerê participam de mutirão de mamografias 15/03/2024 - 18:28

A Cadeia Pública Feminina de Goioerê, pertencente à regional administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR) de Umuarama, no Noroeste do Estado, realizou nesta sexta-feira (15) um mutirão de mamografias às muheres privadas de liberdade.

A operação contou com atuação da equipe do Setor de Operações Táticas (SOT) da PPPR e com a parceria do hospital que atende pacientes com câncer no município, que atendeu com excelência e segurança as 17 mulheres da unidade de Goioerê.

Na unidade, estão alojadas 67 mulheres e a seleção foi baseada naquelas que possuem mais de 40 anos e, também, conforme orientação médica. "A realização dos exames de forma gratuita pelo hospital vai de encontro com as propostas da PPPR, que são de garantia da saúde e qualidade de vida às pessoas custodiadas" ressaltou o Diretor da regional da Polícia Penal de Umuarama, Arnobe Lemes dos Reis.

"O agendamento prévio e a parceria com o hospital foi fundamental", ressalta a gestora da Cadeia Pública Feminina de Goioerê, Janaína Montenegro. Para a Polícia Penal, a realização de ações voltadas à saúde é de grande importância para o controle e diagnóstico de doenças como o câncer de mama. 

Os exames fizeram parte das ações em alusão ao mês da mulher. Janaína acrescenta que, no dia 08 de março, foi proporcionado um dia da beleza com manicure, pedicure, corte e tintura de cabelos a todas as mulheres privadas de liberdade daquela unidade.

Como funciona a mamografia? – A mamografia é um exame de imagem usado para detectar precocemente o câncer de mama em mulheres. É um tipo específico de radiografia das mamas, que utiliza baixas doses de raios-X para criar imagens detalhadas do tecido mamário. Durante o exame, a mama é comprimida entre duas placas para espelhar o tecido e obter imagens mais nítidas.

A mamografia é uma ferramenta importante na detecção precoce do câncer de mama, permitindo que os médicos identifiquem anormalidades no tecido mamário antes mesmo de serem perceptíveis ao toque ou de causarem sintomas. Isso geralmente aumenta as chances de tratamento bem-sucedido e melhora as taxas de sobrevivência. Recomenda-se que as mulheres façam mamografias de rastreamento regularmente, especialmente após os 40 anos de idade.

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