Dezesseis servidores da Polícia Científica do Paraná participaram de um treinamento de tiro em Francisco Beltrão, no sudoeste do estado. A instrução, durou quatro dias e contou com aulas teóricas e práticas. A capacitação ocorreu no estande de tiros do 21º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, que também cedeu os instrutores e os coletes balísticos.

Após o treinamento, os servidores considerados aptos passarão pelos demais procedimentos de liberação de porte de arma de fogo. “Os documentos são enviados à Curitiba, para que sejam encaminhados a profissionais de psicologia habilitados à conceder o parecer para o porte de arma funcional, fazer a avaliação de conduta e o emitir o atestado de capacidade técnica para o manuseio do equipamento”, explicou a diretora da Academia de Ciências Forenses da Polícia Científica, Patricia Doubas Cancelier.

O diretor-adjunto da Polícia Científica em Francisco Beltrão, Irno Azzolini, considera a instrução como um meio de os servidores da instituição estarem mais seguros para o exercício das funções. Para tanto, ele contou com a integração entre as duas polícias. 

“O curso é de extrema importância, porque os integrantes da Polícia Científica utilizam viaturas policiais, vão em cenas de crimes, utilizam uniformes e trabalham 24 horas por dia. Então, com o intuito de melhorar a segurança deles, nós fechamos esta parceria com a Polícia Militar para habilitá-los ao porte de arma”, afirmou Irno Azzolini.

A intenção é que sejam ofertadas mais vagas para cursos como este. “Precisamos habilitar os novos peritos para o porte de arma de fogo funcional, bem como renovar os que já são habilitados, procedimento que é feito a cada três anos”, contou a diretora da Academia.

De acordo com ela, outras regiões devem receber o curso em breve. “Já estamos em processo de ampliação da oferta de instrução para habilitação ao porte de arma funcional, afim de atender os profissionais lotados em outras regiões do estado. Para Londrina, já está bem encaminhado; e para Maringá e Cascavel, estamos em tratativas”, afirmou Patricia.

INTEGRAÇÃO - Como a Polícia Científica não tem profissionais habilitados para esta dar esta formação, a instituição conta com o apoio das demais unidades vinculadas à Secretaria da Segurança Pública do Paraná. Desta vez, contou com o espaço e o instrutores da Polícia Militar. “A PM tem sido fundamental, forneceu uma instrução de excelência e tem nos dado apoio para que os peritos sejam considerados aptos ao porte de arma de fogo funcional, o que já é previstos em legislação desde 2014”, enalteceu Patricia.