Bombeiros e BPMOA encontram corpo de vítima de afogamento na Ilha do Rato; corpo foi reconhecido por familiares 18/01/2021 - 11:08

Quase 24 horas de incansáveis buscas por um rapaz, de 20 anos, que submergiu na região do trapiche da Praia Mansa, em Matinhos, na manhã de domingo (17/01), o Corpo de Bombeiros e o helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) encontraram o corpo de uma vítima próximo à Ilha do Rato, por volta de 8h15 desta segunda-feira (18/01). Parentes foram até a Base Náutica de Guaratuba, onde reconheceram o jovem.

A região onde ocorreu o afogamento do homem é próxima onde uma menina, de 14 anos, também se afogou na tarde de sexta-feira (16/01), mas ainda não foi encontrada. O local é uma área não protegida por Guarda-Vidas, ou seja, é um local onde as pessoas devem evitar entrar no mar, devido aos riscos que existem, seja por correntezas ou buracos que não são perceptíveis aos banhistas.

As buscas pelo rapaz duraram todo o domingo com embarcações, guarda-vidas e o helicóptero do BPMOA fizeram uma varredura no mar na tentativa de fazer o resgate. Os trabalhos só pararam ao anoitecer, por questões de segurança das equipes de resgate e da falta de visibilidade. O corpo foi encontrado por pescadores, que repassaram a localização aos bombeiros. A aeronave fez um sobrevoo e confirmou a posição da vítima, indicando para que os bombeiros do bote inflável pudessem fazer o resgate.

Segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros pelo Verão Consciente 2020/2021, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi, o corpo foi levado à Base Náutica de Guaratuba, e acionado o Instituto Médico Legal (IML). A tenente reforçou que os banhistas devem entrar no mar somente nos pontos onde há Guarda-Vidas.

“O Corpo de Bombeiros sempre orienta que os riscos do mar não estão somente nas ondas e nem sempre são visíveis. Correntes, buracos, mudanças abruptas de profundidade, valas e valões são riscos ‘escondidos’. Ao entrar no mar, as pessoas devem nadar sempre em faixa protegida por Guarda-Vidas, delimitada por bandeiras ou windbanners vermelho e amarelo”, disse.